APUB SINDICATO DOS PROFESSORES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA

De mãos dadas com a democracia, pela universidade e por direitos

No FSM, assembleia ratifica defesa da democracia e homenageia Marielle Franco

A Assembleia Internacional em Defesa das Democracias, evento que se insere dentro da programação do Fórum Social Mundial, levou milhares de pessoas ontem (15) ao estádio de Pituaçu, em Salvador. Foi um ato cultural e político com a presença de lideranças nacionais e internacionais do campo progressista, representações estudantis, de movimentos sociais e povos originários que se reuniram para reafirmar a luta pela soberania e liberdade no Brasil, América Latina e no Mundo. Entre os participantes, o ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, o deputado francês Eric Coquerel (Parti de Gauche); Makota Celinha (Centro Nacional de africanidade e resistência afro-brasileira), além da deputada e pré-candidata à presidência pelo PC do B, Manuela D’ávila, o governador da Bahia Rui Costa, a as senadoras Lídice da Matta (PSB) e Gleisi Hoffman (PT) e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Nos discursos, a maioria dos presentes lembrou o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ressaltando sua trajetória de militância e a necessidade de permanecer resistindo. “Temos que transformar o nosso luto em verbo”, afirmou Manuela D´ávila. Ela acrescentou ainda que aquele não se tratava de um ato eleitoral, “mas sim para que o Brasil tenha eleições livres”. Ao resgatar a posição contrária de Marielle à intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o ex-presidente Lula criticou o uso das forças militares: “eles acham que vão resolver a crise colocando o exército na favela? Não. Tem que colocar o Estado na favela, tem que colocar a educação, as oportunidades”.

Tanto a senadora Lídice quanto o governador Rui Costa abordaram a tentativa de censura à disciplina da UFBA sobre o golpe 2016 e as intimações do professor Carlos Zacarias e do reitor João Salles. “Querem impedir a autonomia universitária”, disse ela.

Durante o ato houve também intervenções musicais, com apresentação do grupo Ilê Aiyê, da cantora Ana Cañas – que interpretou “Tigresa” em homenagem a Marielle – e do cantor Lazzo Matumbi.

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