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Pacote de medidas microeconômicas de Temer não será capaz de estimular a produção, afirma Dieese

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nota técnica na qual analisa as propostas do governo Temer para incentivar a retomada do crescimento econômico.

Anunciado na última quinta-feira, 15, o pacote do governo inclui medidas como o parcelamento de débitos tributários das empresas e dos contribuintes; a regularização de descontos que os lojistas oferecem de acordo com o meio de pagamento (cartão, boleto, crédito ou dinheiro); incentivo ao crédito imobiliário e redução gradativa dos juros do cartão de crédito, dentre outras medidas.

O objetivo do pacote é impedir o aprofundamento da recessão, com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrando queda há três trimestres consecutivos, com previsão de retração de 4% em 2016. Mas para o Dieese, o “conjunto de medidas anunciadas pelo governo, no entanto, não é um programa de estímulo à economia e não será capaz de impulsionar a atividade produtiva.”

Na nota técnica ” Análise das medidas propostas pelo governo federal para incentivar a retomada do crescimento da economia”, o Dieese destaca que “esperava-se do governo um conjunto de iniciativas que mobilizasse investimentos e retomasse o consumo interno, com o Estado assumindo papel de indutor da empreitada de tirar a economia da recessão”, o que não se realizou no referido pacote, e não foi de encontro ao que demandam as Centrais Sindicais, por medidas que “enfrentem o crescimento do desemprego e o travamento da atividade produtiva”.

Veja aqui a Nota Técnica n. 165 do Dieese

Fonte: PROIFES-Federação

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