APUB SINDICATO DOS PROFESSORES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA

De mãos dadas com a democracia, pela universidade e por direitos

Encontro sobre educação na América Latina reúne centenas de educadores em Pernambuco

Nos últimos dias 19 a 21 de setembro, a IEAL reuniu, em Porto de Galinhas (PE), cerca de 700 educadores da América Latina, de 36 entidades oriundas de 18 países, sendo três do Brasil. Entre estas, o Proifes, única representação de docentes de IFES, cuja delegação contou com 24 professores de diversos sindicatos, inclusive a Apub. A ocasião abarcou dois eventos: II Encontro Regional e IX Conferência Regional da Educação para a América Latina.

Na abertura, quinta-feira (19/09), foi feita uma homenagem a Paulo Freire, na passagem do seu aniversário, pela sua importante contribuição para a educação. Durante os três dias, os participantes discutiram sobre os seguintes eixos: características e perspectivas do movimento pedagógico latinoamericano; educação pública e justiça social; papel do Estado na garantia do direito social para uma educação pública de qualidade; gestão democrática; currículo; democratização acesso e permanência; formação e valorização dos trabalhadores do setor; financiamento da educação e controle social; educação superior.

Professor João Augusto (Politécnica – UFBA) participou do Grupo de Trabalho sobre educação superior, coordenado pelo presidente do Proifes Federação, Eduardo Oliveira Rolim (Adurfgs).  Professor Gil Vicente Figueiredo (ADUFSCar) ficou com o tema Financiamento da Educação. Uilma Amazonas (FACED – UFBA)apresentou o trabalho Narrativas das marisqueiras de Passé/Candeias: expressão do feminino no discurso silenciado no VIII Colóquio Internacional Paulo Freire.

O presidente do Comitê Regional da IEAL, Hugo Yasky, ressaltou que o encontro é um importante momento para os trabalhadores em Educação. Entre os destaques de sua fala, a necessidade da resistência contra os governos opressivos, pela educação de qualidade. “Não podemos aceitar que nos imponham um modelo de educação tecnocrata, que não respeita as diferenças regionais, de gênero, étnicas, entre outras”. O sociólogo Emir Sader, que também participou do Encontro defendeu uma educação emancipatória para combater a alienação. “É essencial que a educação é capaz de oferecer ao aluno uma compreensão subjetiva e objetiva do mundo”.

Com informações do Proifes e do professor Joviniano Neto

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