A principal reivindicação, mas não a única, posta na mesa de negociação com o governo federal refere-se à reestruturação da carreira. As propostas até aqui apresentadas pelo ANDES-SN, PROIFES, SINASEFE possuem elementos passíveis de críticas e aperfeiçoamentos. Por isso, na assembleia do dia 04 de julho foi constituído o Grupo de Trabalho (GT) sobre a carreira com a finalidade de apresentar uma proposição dos docentes da UFBA a este debate. A proposta de carreira apresentada pelo GT toma como referência aquela apresentada pelo ANDES, mas incorpora elementos presentes na proposta do Proifes. Resumidamente, uma das principais questões refere-se à redução do número de níveis, na nossa proposição ele se limita a 9 níveis, com tempo máximo de 16 (ou 24) anos caso os interstícios sejam de 2 (ou 3) anos. A referência não é tomada com a carreira de Ciência e Tecnologia, mas com a própria realidade da carreira dos professores das universidades federais através da revalorização do regimes de trabalho, especialmente, o regime de dedicação exclusiva, pelas razões exposta no texto. Outra questão diz respeito à inserção de professores-pesquisadores em níveis mais avançados na estrutura da carreira. Isso permite continuar atraindo docentes com larga experiência e trabalho consolidado que não se sentiriam estimulados a ingressar no início da carreira, mas que podem, após o concurso, solicitar equiparação com a posição que ocupava em sua instituição de origem. A proposta aceita a ideia que o professor deve ser avaliado, mas incorpora a participação do estudantes neste processo. Propõe ainda a restrição de contratação de professores substitutos. Finalmente, propomos a extinção do estágio probatório.