CONTRA O FASCISMO, EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DA UNIVERSIDADE PÚBLICA: HADDAD SIM!
O Brasil vive um momento singular da sua história. Estão em disputa duas propostas claramente opostas, uma que representa uma versão autoritária e de continuidade piorada do governo Temer – que já foi rechaçado por 95% da sociedade – e outra que representa o fortalecimento da Democracia e dos investimentos em educação e direitos sociais.
Jair Bolsonaro, enquanto deputado federal, demonstrou em várias oportunidades o seu alinhamento com Temer nas votações, como no caso da Reforma Trabalhista e da privatização da Previdência Social. Como candidato, defende a manutenção do congelamento dos gastos públicos por 20 anos (EC 95) que já está sufocando a educação e a saúde pública, e, sobretudo, a Universidade Pública, colocando a sua existência em risco. Além disso, quer, de forma autoritária, o fim das liberdades democráticas, atacando os direitos humanos, instigando a violência.
É uma candidatura que se coloca contra os Direitos Humanos, que estimula o preconceito racial, de gênero e aos LGBTs. Além de atacar as recentes conquistas democráticas, como as cotas, as políticas de permanência estudantil e o debate sobre diversidade sexual e de gênero. Em uma campanha de características fascistas, que não admite divergências, na qual o “outro” precisa ser exterminado simbólica ou fisicamente, como se expressou no assassinato do Mestre Moa.
O candidato Fernando Haddad dialoga com as conquistas recentes que tivemos. Defende mais verbas para educação pública, a revogação da EC 95, da reforma trabalhista, da reforma do ensino médio e a retomada de um salário mínimo forte e competitivo. No que se refere aos investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação, há um compromisso programático com a implementação de um plano decenal de aumento dos investimentos visando atingir 2% do PIB até o ano de 2030. Há, ainda, o compromisso com a recriação do Ministério de Ciência e Tecnologia para garantir a prioridade estratégica de um novo projeto nacional de desenvolvimento. Essas ações são fundamentais para o processo de reindustrialização do país, diversificando o tecido produtivo e ampliando qualitativamente a oferta de empregos e, retomando o crescimento da economia.
Há inúmeras razões que nos fazem optar pelo candidato Haddad e sua vice Manuela D’Ávila. Contudo, o mais forte e significativo concentra-se na defesa da democracia brasileira. Não podemos deixar chegar à presidência um candidato autoritário, que foge dos debates, fazendo uma campanha através de “fake news”. E que defende o armamento da população como proposta para a segurança pública, além de propagar imagens nas quais ensina crianças a apontar um revólver.
A Bahia, no primeiro turno, demonstrou que quer o fortalecimento da democracia e ampliação dos direitos. Os eleitores baianos escolheram Haddad e Ciro, que somaram 70% dos votos válidos. Contudo, precisamos fazer crescer esses votos. Nesse sentido, considerando que não pode haver neutralidade frente ao fascismo, que a nossa democracia está ameaçada, e que a Universidade Pública é fundamental para o desenvolvimento do país, os/as docentes da Universidade Federal da Bahia, reunidos em assembleia geral no dia 15 de outubro, dia do professor e da professora, decidiram APOIAR A CANDIDATURA DO PROFESSOR FERNANDO HADDAD. Conclamamos todos os professores e professoras a assumirem esse compromisso.
VOTE PELA DEMOCRACIA E EM DEFESA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA! NÃO AO FASCISMO!
VOTE HADDAD – 13!
ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES DA APUB