O Brasil é o quarto país onde mais matam defensores e defensoras de Direitos Humanos. Isso, antes de ser uma sentença, fala muito sobre as grandes tarefas que a sociedade brasileira deve assumir: enfrentar o racismo colonialista, o machismo patriarcal, a LGBTfobia e a grande concentração fundiária e de renda são algumas das principais.
A força e brutalidade dessas violências históricas estão representadas pelo atual governo e no Congresso Nacional, mas também estão expressas nas ruas, nas relações sociais e nas instituições. Por isso, defender os Direitos Humanos é papel que cabe a todas as pessoas e organizações que acreditam na possibilidade de construirmos uma sociedade anticapitalista, com justiça social, equidade, diversidade e livre de opressões.
Em tempo, lembramos que no dia 1º deste mês foi o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, enfrentamento que também diz respeito aos direitos à saúde, à informação e à vida. Infelizmente, o atual governo brasileiro – que já demonstrou inúmeras vezes seu moralismo cínico e preconceituoso, assim como seu negacionismo científico, chegando a difundir mentiras associando a vacina contra covid-19 à AIDS – opera contra os avanços e direitos relacionados à educação sexual, prevenção e tratamento, resultando no desmonte desses programas e na violação a vários direitos humanos conquistados.