Por 13 votos a favor, oito contra e duas abstenções, nesta terça-feira (06/05), às 19h20, a assembleia geral da Apub aprovou paralisação dos docentes no próximo dia 21. Tinham assinado a lista de presença da AG 41 professores.
A diretoria da Apub argumentou, sem sucesso, que a paralisação em plena eleição para Reitor seria desconsiderar a realidade, pois este seria, exatamente, momento de maior mobilização da comunidade universitária; e que considerava fundamental o fato de que a proposta de parar não constava na pauta aprovada na AG de 24 de abril nem no início desta, não tendo a categoria sido informada da mesma.
Enfatizou ainda a diretoria, que estava profundamente empenhada em garantir uma consulta/eleição para Reitor organizada e amplamente participativa e afirmou que não teria condições de se dedicar à organização da paralisação. Comissão de Mobilização da assembleia se prontificou para fazê-la.
A diretoria chegou a propor outras alternativas, como um Dia de Luta em 28 de maio, de modo a garantir maior participação da base. Entretanto, prevaleceu a posição de que a data 21/05 tinha sido definida pela Andes e que não havia motivos para se atrelar à eleição para Reitor.
Foi rejeitada a proposta do professor Alexandre (FIS) de fazer uma assembleia antes do dia 21 para deliberar sobre a proposta de paralisação. Nova AG, entretanto, foi aprovada para dia 14/05, 16h30, por oito votos e quatro abstenções, para discutir a pauta local. O lugar onde será realizada ainda será definido.
Professora Celi Taffarel questionou pela formalização de três propostas apresentadas no início e que para a mesa eram consensuais: a moção de apoio à greve dos técnicos administrativos, já aprovada em assembleia anterior, e o apoio à marcha do MST foram aprovadas tranquilamente. O apoio ao plebiscito de reforma política foi submetido a votação, resultando em empate (5 a 5), pelo que a diretoria confirmou sua posição de apoio, por considerá-lo instrumento de conscientização e denúncia das deformações políticas do país.