Marcha Popular por mais direitos e mais reformas

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Escrito por: Thais Tosta – CUT-BA

“Bem como nas urnas em outubro, teremos mais um momento em que a voz do povo ecoará no Congresso nacional e os trabalhadores protagonizarão a luta em defesa de reformas e direitos para a população brasileira”. Foi desta forma que o presidente da CUT-BA, Cedro Silva, finalizou a sua inserção durante a última etapa do encontro preparatório para a grande Marcha Popular que será realizada no próximo dia 10/12 (sexta-feira), às 15h do Campo Grande à Praça da Sé, em Salvador. “Nos organizamos, discutimos, consensuamos e preparamos junto aos movimentos sociais e ao Partido dos Trabalhadores de que forma sairíamos às ruas  com um lindo tapete vermelho e de esquerda, em defesa de todas as reformas estruturais que o país precisa. Será a primeira de muitas Marchas populares até conseguirmos imprimir a marca de um governo em que a voz da população terá peso” disse o presidente Cutista.
Organizada pelas centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos, a Marcha tem como objetivo central levar ao conhecimento da população as reformas tão necessárias que irão transformar o sistema político brasileiro e, consequentemente, a vida das pessoas. Entre as reformas estão: Reforma Política, Urbana e Agrária, Reforma Tributária, Reforma Administrativa, Reforma do Judiciário, Democratização das comunicações, Desmilitarização da Segurança Pública, Ensino Médio, PL 4471.
Os movimentos sociais destacam para o próximo período a bandeira da Constituinte como central na luta da classe trabalhadora. De acordo com Vitor Alcântara, da Consulta Popular, o papel dos movimentos populares, sindicatos e organizações políticas é construir  uma imensa frente popular, de massas. “Devemos estimular as pessoas a pensaram em que país almejam viver. O objetivo é retomar a discussão sobre qual  é o projeto que atende aos anseios da população e que estimula as lutas sociais, a conscientização e a organização popular”, afirmou.
Ainda de acordo com Vitor Alcântara, será um grande desafio. “De ambos os lados, tanto da direita quanto da esquerda há uma aglutinação de forças. O desafio é como manter o nosso campo da esquerda e popular organizado. Precisamos ter uma preocupação no conteúdo e na forma de fazer a mobilização. Como vamos fazer as marchas de forma a mobilizar e conquistar os setores da sociedade que recusam a organização tradicional e estão adotando uma posição apartidária”, pontuou.
A Intensificação da luta por melhores condições de vida dos trabalhadores, através do fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução dos salários,  também será uma das bandeiras levadas às ruas durante a Marcha. “Temos o compromisso de cobrar essas reformas estruturais que o país tanto necessita, pois essa é a garantia da construção de um país mais justo, solidário e soberano. Levarei o pleito de milhares de trabalhadores baianos e brasileiros impressos em faixas, camisas, bandeiras. Vamos marchar por mais e melhores condições de vida das pessoas”, afirmou o presidente da CUT, Cedro Silva.
O presidente da CTB, Aurino Pedreira,  conclama os sindicatos filiados para a participação na Marcha e falou sobre a importância da atividade.  ”O intuito é resgatar a unidade dentro de um projeto político  em disputa. A construção de uma pauta comum onde os principais pontos são as reformas estruturantes fundamentais (com destaque para a reforma politica), é necessário para o processo de transformação do país e deverá ter a participação dos movimentos populares”, afirmou.
Assinam a convocatória para participação na Marcha Popular Por Mais Direitos e Mais Reformas as CENTRAIS SINDICAIS:  CUT-BA, CTB, Força Sindical, UGT, Intersindical, Nova Central Sindical. As Entidades: Consulta Popular, MST, Levante Popular da Juventude, Marcha Mundial das Mulheres, MAB, MSTS, MSTB, DL, CMP, CONEN, CEN, UNEGRO, UJS, UEB, ABES, PT, PCdoB, PSB e PDT.