A Central Única dos Trabalhadores vem a público manifestar seu total apoio à campanha dos servidores públicos federais, pois entende que uma política de valorização dos servidores públicos é um princípio básico do respeito aos direitos dos trabalhadores/as e dos cidadãos, e condição fundamental para avançarmos na consolidação de políticas públicas e serviços de qualidade para a população.
A Central Única dos Trabalhadores vem a público manifestar seu total apoio à campanha dos servidores públicos federais, pois entende que uma política de valorização dos servidores públicos é um princípio básico do respeito aos direitos dos trabalhadores/as e dos cidadãos, e condição fundamental para avançarmos na consolidação de políticas públicas e serviços de qualidade para a população.
Neste sentido, a CUT vê com grande preocupação a dificuldade de diálogo que tem marcado a relação dos servidores com o Governo, o que reforça a urgência da regulamentação da Convenção 151 da OIT como forma de democratizar as relações de trabalho no setor público no Brasil.
Entendemos que a proposta de reajuste linear de 21,03% parcelado em 4 anos é inaceitável, pois sequer repõe as perdas referentes ao período de 2010 a 2015. A CUT registra, ainda, que a pauta apresentada pelos servidores públicos federais não se resume ao “reajuste linear”. O Governo precisa apresentar propostas em relação à correção inflacionária dos benefícios, à incorporação das gratificações produtivas aos salários dos servidores e à realização de concursos públicos para recompor a mão de obra da administração pública.
Não é aceitável que ajuste fiscal do governo e os recursos para garantir o superávit primário, mecanismo de transferência do dinheiro público para o capital, recaiam sobre os servidores públicos.
A CUT estará ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras e apoiará todas as iniciativas de mobilização dos servidores na defesa de suas reivindicações, inclusive a greve já deliberada pelas entidades nacionais de servidores públicos federais e de todas as outras entidades das diferentes esferas do funcionalismo que deliberarem pela greve como forma de pressão para garantirem seus direitos.