A Conferência Nacional Popular de Educação (Conape 2018) se encerrou neste sábado, 26, com a aprovação por unanimidade do Plano de Lutas (Documento Final) e da Carta de Belo Horizonte por mais de dois mil delegados e delegadas que estiveram presentes no centro de Convenções Expominas, na capital mineira.
Foram três dias de intensos debates, painéis, reuniões, mesas redondas e discussões em torno do Plano Nacional de Educação, seus eixos e suas metas, além de avaliações e proposições sobre as diferentes modalidades e níveis da educação no Brasil.
A realização da Conape 2018 demonstra que os movimentos sociais podem fazer a resistência e contraposição às políticas de ataque do governo Temer à Educação, com seriedade e união de mais de 40 entidades do setor educacional e de movimentos sociais. “As grandes forças que construíram a Conae 2010 e a Conae 2014 mostraram nesse momento que continuam na defesa do Plano Nacional de Educação (PNE), e representam que é possível reconstruir uma cidadania brasileira a partir da Educação”, destacou o presidente do PROIFES-Federação, Nilton Brandão (Sindiedutec-PR).
A plenária final da Conferência se autodenominou “Conape Lula Livre”, para ressaltar a prisão, injustificada e de caráter eminentemente político, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além da aprovação do manifesto Carta de Belo Horizonte e Documento Final com as resoluções da Conferência, que serão divulgados nos próximos dias. O PROIFES-Federação participou ativamente de todos os processos da Conape, desde sua fase inicial até na redação dos documentos finais, aprovados neste sábado.
“A intervenção do PROIFES foi positiva, unida e altamente construtiva, e com uma delegação de mais de 50 professores, foi destaque na Conape. Debatemos temas fundamentais, tanto na mesa do dia 25, quanto contribuímos decisivamente na produção dos principais textos aprovados neste sábado, frutos da elaboração do Grupo de Trabalho sobre Educação do PROIFES”, ressaltou Brandão.
Fonte: PROIFES-Federação