Universidades públicas são alvo de censura e comunidades protestam

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Nos últimos dias, pelo menos 25 universidades públicas de todo o país foram alvos de operações da Justiça Eleitoral, que invadiu campi, determinou suspensão de eventos e retiradas de faixas contendo denúncias contra o fascismo. A justificativa foi propaganda eleitoral irregular. Na própria UFBA, o reitor João Salles foi alvo de uma ação protocolada no Ministério Público; A Apub publicou nota de solidariedade à reitoria e em defesa da democracia e autonomia universitária (leia aqui). No mesmo dia, 25 de outubro, o PROIFES-Federação divulgou nota de repúdio a ação ocorrida na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), onde a Polícia Federal apreendeu panfletos em defesa da democracia, discos rígidos e computadores. Todas essas ações só confirmam a grave ameaça que a Democracia brasileira sofre e os prejuízos de um processo eleitoral marcado pelo discurso de ódio, mentiras e intolerância.

As arbitrariedades geraram reações das próprias universidades e também de suas comunidades acadêmicas. Na UFBA, aconteceram atos pela democracia e contra o fascismo no Instituto de Saúde Coletiva, Ciências da Saúde, Faced, Faculdade de Administração, Medicina e IHAC.