A 27ª edição do Gritos dos Excluídos e das Excluídas trouxe, além das pautas históricas em defesa dos direitos e da vida, a luta contra o desmonte dos serviços públicos, privatizações e contra a política de morte que o governo Bolsonaro vem implementando em diversas áreas – seja na gestão da pandemia de covid-19, na desassistência à população mais pobre ou na condução da crise econômica.
Em todo o Brasil, atos denunciaram o aumento da fome, da violência e pediram “fora Bolsonaro”; em Salvador, a Apub participou do ato na manhã do dia 07 de setembro – saindo do Campo Grande até a Praça Municipal – junto com a Frente Baiana pela Educação e teve como pauta central a denúncia dos danos da proposta de Reforma Administrativa (PEC 32/2020) para toda a sociedade brasileira, que está agendada para ser votada pelo Congresso Nacional na próxima semana.
A data prometia demonstrar o acirramento entre os setores da sociedade que apoiam o governo Bolsonaro e aqueles que rejeitam o fascismo e os retrocessos sociais. Apesar da constante ameaça golpista, que não deve ser subestimada, as manifestações bolsonaristas exibiram um governo desgastado, com perda de sua base de apoio e um presidente temeroso por seus filhos investigados e por seu próprio envolvimento com casos de corrupção, irresponsabilidades administrativas e incapacidade de gestão das diversas crises que assolam o país.
A luta pela Democracia, por direitos e justiça social é uma constante, por isso a Apub está nas ruas, tomando as devidas medidas de segurança sanitária, para enfrentar o fascismo e reafirmar a Educação pública e gratuita como vetor de desenvolvimento e transformação da vida.