Nova Diretoria, Conselho fiscal e Conselho de Representantes da APUB tomaram posse hoje (21) no sindicato

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Na manhã de hoje, 21 de dezembro, aconteceu a solenidade de posse da Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho de Representantes da APUB Sindicato, eleitos para o biênio 2022-2024. Foram empossadas para a diretoria as professoras Marta Lícia Teles de Jesus (Faculdade de Educação da UFBA), como presidenta, e Clarisse Paradis (campus dos Malês da UNILAB), como vice-presidenta. Além delas, Fernanda Almeida (Creche/UFBA), Bárbara Coelho (ICI/UFBA), José Ponciano Carvalho (Direito/UFBA), Jailson Alves (Química/UFBA) e Manoel Marcos D’Aguiar (Aposentado de Física/UFBA).

A cerimônia, realizada na sede da entidade, contou com a presença de professoras e professores filiadas/os, dirigentes do PROIFES, como o presidente Nilton Brandão, e de sindicatos filiados à Federação, a presidenta Leninha da CUT-BA, entidades parceiras como a ASSUFBA Sindicato, DCE/UFBA e SindVigilantes, representantes da administração da UFBA, do campus dos Malês/UNILAB e da UFOB, parlamentares como a vereadora Marta Rodrigues e a deputada estadual Fátima Nunes, movimento social como MAB (Movimento dos Atingidos por Barragem).

Na ocasião, o agora ex-presidente Emanuel Lins falou sobre os desafios enfrentados na gestão 2020-2022, principalmente a pandemia de covid-19 e o consequente luto coletivo, em meio a um governo negacionista, anti-ciência e que projetou o desmonte dos serviços públicos, principalmente das Universidades e Institutos Federais. “Precisávamos derrotar o fascismo, e ainda precisaremos lutar contra isso, e tínhamos tarefas internas – defender o orçamento, a democracia e a autonomia das Universidades. Tivemos desafios do ponto de vista da categoria com os ataques à ciência, ao conhecimento e à docência, fomos uma ponta de lança e resistimos defendendo uma agenda dos direitos e de valorização das professoras e professores”, afirmou o professor.

A presidenta empossada, Marta Lícia, falou por toda a nova diretoria e destacou o compromisso em trabalhar por um sindicato cada vez mais autônomo, democrático, laico e ancorado na justiça social, fincado na Bahia com toda sua história de lutas pela superação do passado colonial. “Essa tarefa só será bem sucedida se for coletiva e nos cabe fortalecer nosso sindicato considerando os aspectos subjetivos e objetivos que irão colaborar para melhorar a atuação profissional de docentes no ensino, na pesquisa para que ocupe papel fundamental na reconstrução do Brasil e na extensão para o diálogo com a sociedade”, destacou.

Ao lançar um olhar sobre o conjunto de ações já realizadas pelas gestões anteriores, o nosso sentimento é um só: de comprometimento. Manteremos o compromisso para a construção de uma entidade cada vez mais forte, participativa, combativa e atuante, com muita vontade política e administrativa. Pela nova direção, pelos nossos docentes e em defesa da educação pública e de qualidade.