As professoras Eliane Gonçalves (UNILAB/Campus dos Malês) e Alessandra Assis (Faced/UFBA) participaram da 4ª Plenária Intercongressual Professor João Felício da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), entre os dias 17 a 19 de março, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília.
Trabalhadoras e trabalhadores da Educação de todo o país, reuniram-se em defesa da Escola Pública e pela Revogação do Novo Ensino Médio. A atividade teve como tema “Reconstruir o Brasil com as educadoras e os educadores da educação pública”, com o objetivo de atualizar as conjunturas política, educacional e sindical, bem como rever o Plano de Lutas da Confederação a partir das ações que marcaram os primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dos governos estaduais eleitos para o mandato de 2023 a 2026.
Representando a APUB, as professoras foram convidadas pela Secretaria Geral da CNTE, Profa. Fátima da Silva, para acompanhar as discussões sobre a pauta da educação nacional e as discussões sobre a urgência da Revogação do Novo Ensino Médio, bem como articular em conjunto com o Fórum Estadual de Educação da Bahia (FEEBA), APUB e demais entidades de classe, um plano de lutas e mobilização em defesa da Educação Pública em todos os níveis.
A senadora pernambucana Teresa Leitão (PT), durante evento, lembrou que: “o centenário de Paulo Freire, em 2021, nos mostrou como é possível trabalhar na contradição. De um lado, o fascista querendo retirar o título de patrono da educação brasileira. Do outro lado, nós e todo o mundo acadêmico, sindical e social celebrando, no centenário de Paulo Freire, a sua pedagogia libertadora, emancipadora e questionadora da realidade”. A senadora protocolou à subcomissão para discutir o Novo Ensino Médio, e destacou durante sua palestra que “ nós, trabalhadoras e trabalhadores da educação, somos incompletos. Precisamos dos metalúrgicos, precisamos dos bancários, precisamos das enfermeiras, precisamos dos agricultores, precisamos de todo mundo pra fazer a educação. Somos incompletos, mas nós somos imprescindíveis! E este é o nosso lugar!”.
Assim, a APUB ocupou também esse espaço de reflexão importante para futuras ações com o FEEBA e o Fórum Nacional de Educação, articuladas em torno das políticas públicas para a área educacional e de um Plano de Lutas em defesa da carreira das trabalhadoras e trabalhadores em Educação básica e superior.
