Nem a chuva nem a insegurança gerada com a greve da polícia militar às vésperas do Carnaval de Salvador espantaram os foliões. Quem achou que as ruas estariam vazias e que baianos e turistas não iriam curtir a festa como se deve enganou-se. E o Camarote Universitário é um exemplo do sucesso da folia, que tem seis dias de duração para uns e sete para outros.
“Mais uma vez, o Camarote provou que esta opção de ser popular é certa. Com esta proposta, conseguimos dar oportunidade a todos de participarem do Carnaval”, diz professora Silvia Lúcia Ferreira, presidenta da Apub. Segundo ela, isso só é possível graças ao respaldo que os dois sindicatos têm perante as categorias, que acreditam ser necessário lazer além do trabalho.
Professor George Mariane, diretor de Comunicação da entidade, ratifica. Segundo ele, o camarote da Educação surgiu para agregar servidores das instituições de ensino e seus familiares e manter a identidade universitária. Para o professor, é estratégico, amplo, confortável, bem sinalizado, com uma estrutura que permite curtir e descansar. “A cada ano, procuramos melhorar e há mais pessoas se dedicando para fazer esta festa acontecer. Mas, precisa ter uma identidade maior. Por isso, em 2013, teremos mais novidades, para que se crie maior visibilidade e atraia mais pessoas interessadas nesta ideia”. O diretor prometeu ainda shows internos, uso de camisa personalizada e mais parcerias com outros blocos populares, como aconteceu este ano com o Seu Maxixe, que desfilou no sábado.
O coordenador da Assufba, Valmiro Santos, também fez um balanço positivo dos seis dias da festa de momo. “Me surpreendi com este universo aqui dentro diante da atual conjuntura. O Camarote foi muito bem frequentado e tornou-se um símbolo da paz no Carnaval, que representa a alegria de baianos e turistas, que vêm em busca de diversão”.
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