Centrais sindicais, docentes de universidades federais, partidos de esquerda, representantes do movimento sem terra e demais movimentos sociais lotaram a Assembleia Legislativa da Bahia na manhã de hoje (8/1) em um ato em defesa da democracia. O ato é de repúdio às tentativas de golpe que culminaram com a invasão dos três poderes, em Brasília, há um ano. A Apub esteve presente, representada pela sua diretora Fernanda Almeida e pela titular do Conselho Fiscal, Leopoldina Menezes.
“O 8 de janeiro é uma data que não pode ser esquecida. Para que não seja repetida. Nesse momento, nós nos manifestamos. Nós – sindicatos, CUT, governo, movimentos sociais e todo o povo baiano se manifesta em defesa intransigente da democracia e contra a extrema direita. Esse ano, temos eleições municipais e vamos precisar eleger prefeitos, prefeitas, vereadores que sejam da base de Lula. Para que a democracia saia fortalecida em nossos municípios, estados e país”, avalia a diretora financeira da Apub, Fernanda Almeida.
“Estamos aqui reafirmando o nosso compromisso com a democracia, a vida e a liberdade”, declarou a presidente da CUT-BA, Leninha, que conduziu o ato, compartilhando a fala com representantes de movimentos sociais; parlamentares de esquerda, como o senador Otto Alencar; docentes e defensores dos Direitos Humanos. O ato foi acompanhado pelo Governador do Estado, Jerônimo Rodrigues e da primeira dama, Tatiana Veloso. O ato contou também com uma homenagem a Luis Alberto, falecido em dezembro passado.
“Tivemos quatro anos de atos antidemocráticos”, avaliou Gilberto Leal, da Conen, referindo-se aos quatro anos do governo Bolsonaro, ao mesmo tempo em que convocou a sociedade para se lembrar, também, de atos verdadeiramente democráticos que aconteceram em janeiro, como os 220 anos da Revolução do Haiti e os quase 190 da Revolta dos Malês
O governador Jerônimo Rodrigues encerrou o ato destacando a importância dos movimentos sociais: “Se não fossemos o movimento sindical, não estaríamos aqui. Poderíamos fazer um ato simbolico, importante, bonito. Se não tivemos os movimentos, as pessoas organizadas, podemos fazer nosso papel, mas não resolveremos de forma defitiva o que queremos para o Brasil”.