Na manhã desta quinta (22), representantes da diretoria e do GT de Direitos Humanos da Apub participaram de uma reunião na vice-reitoria da UFBA para o estabelecimento de protocolos para a resolução de conflitos na universidade sobre racismo, machismo e homofobia e transfobia. Estiveram presentes a professora Clarisse Paradis, vice-presidente da Apub; Marcos D’Aguiar, diretor social e de aposentados; Leopoldina Cachoeira Menezes (IME); Auristela Félix (Ciências Contábeis) e Sílvia Lúcia (Enfermagem).
A reunião foi uma provocação da Apub, que vem atuando como mediadora de conflitos que envolvem docentes na universidade e percebeu que a existência de um protocolo poderia contribuir com a solução de casos: “Percebemos que o nosso (da Apub) primeiro papel (diante de um conflito) era de acolhimento. E esperamos poder ver na universidade, depois desse primeiro acolhimento, algum encaminhamento que pudesse dar conta da apuração do que aconteceu. Precisamos pensar momentos: o primeiro é sempre de acolhimento, depois apuração, e depois mediações”, avalia a vice-presidenta da Apub, Clarisse Paradis.
Estiveram presentes, além da administração central e da própria Apub, representantes docentes, representação estudantil, do Coletivo TransUfba, da Coordenação de Gestão de Segurança e Pró-Reitoria de Assistência Estudantil e Desenvolvimento de Pessoas. Ao fim da reunião, o vice-reitor encaminhou a criação de um GT multissetorial para atender a demanda da Apub e estabelecer protocolos para o enfrentamento a casos de violências e opressões, bem como a criação de um código de conduta para a Universidade.