Na manhã do dia 25, docentes do campus dos Malês/UNILAB reunidos/as presencialmente e em modo online discutiram a proposta de reajuste apresentada pelo governo e a conjuntura política nacional. A partir da apresentação do diretor acadêmico, Ponciano de Carvalho, que participou virtualmente, os/as docentes decidiram pela rejeição da proposta do governo, que indicou, na última mesa de negociação, 0% de reajuste salarial. No entanto, foi aceita a proposta de reajuste dos benefícios – auxílio alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9%); auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215 (49,30%); e auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90 (50,7%). O termo de compromisso já foi assinado pela bancada sindical na tarde da quinta-feira (25).
Além disso, as/os docentes fizeram uma ampla discussão sobre a necessidade de manutenção do estado de mobilização, exercendo pressão sobre o governo, no sentido de um reajuste salarial ainda em 2024.
A assembleia acumulou também para um debate sobre os caminhos necessários de mobilização, dadas as particularidades do nosso Campus, que envolvem a realidade de um campus interiorizado, que vincula-se a uma universidade de multicampia e interestadual, que recebe estudantes internacionais e que, depois de seis anos de paralisação das obras de finalização dos prédios do Campus, conquistou o orçamento de investimento necessário para a sua finalização.
Participaram 45 docentes, dos quais 35 foram contrários à adoção de greve imediata. A posição favorável a uma greve imediata contabilizou cinco votos e três pessoas se abstiveram de votar.