Ocorrida após Plenária, caminhada seguiu em direção ao Congresso Nacional com o objetivo de levar pauta de reivindicações ao Governo, Legislativo e Judiciário
A Pauta da Classe Trabalhadora para 2025, elaborada de forma unificada pelas centrais sindicais para orientar mobilizações, negociações e atuações institucionais em níveis nacional, regional e setorial, será entregue ao presidente Lula, ao Congresso Nacional e aos ministros do Supremo e do Trabalho. O documento foi aprovado na manhã de hoje (29/04) por milhares de trabalhadores e trabalhadoras de todo o país, que foram a Brasília para a Marcha da Classe Trabalhadora. A atividade, organizada pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Publica e Intersindical Central, contou com a participação da APUB, representada pela diretora financeira Auristela Félix (UFBA/CONTABILIDADE).
O documento sintetiza em 26 pontos as principais diretrizes do movimento sindical. Entre as prioridades para 2025 estão a redução da jornada de trabalho sem diminuição salarial, o fim da escala 6×1, o fortalecimento da negociação coletiva (incluindo a aprovação da Convenção 151 da OIT), combate à precarização e informalidade, regulamentação dos direitos de trabalhadores por aplicativos (PLC 12/2024), restabelecimento da homologação sindical nas rescisões contratuais, fortalecimento do Ministério do Trabalho e Emprego, valorização das aposentadorias e implementação plena da Lei de Igualdade Salarial (Lei 14.661/2023).
Além da seção dedicada a direitos trabalhistas, o documento trata de direitos básicos, como saúde, educação, moradia e saneamento. Também enfatiza a importância de políticas de desenvolvimento e promoção da justiça social para enfrentar os desafios impostos pela automação, inteligência artificial e transição ambiental no mundo do trabalho.
