APUB SINDICATO DOS PROFESSORES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA

De mãos dadas com a democracia, pela universidade e por direitos

Professores querem apoio de parlamentares e da CUT

Em greve há 45 dias, os professores das universidades federais da Bahia decidiram manter a paralisação. A decisão foi tomada em assembléia, nesta quarta-feira (11). São mais de 60 universidades com as atividades paralisadas. Somando-se aos servidores técnicos administrativos e aos estudantes, esta é a maior greve das Ifes no país.

Os docentes cobram apoio dos parlamentares e da CUT, central sindical que representa a categoria na Bahia. Para cobrar resposta e pressionar os deputados federais, estaduais e vereadores, foi criada uma comissão.

Os professores exigem ainda que o governo reabra as negociações e não aceitam mais esta enrolação por parte dos ministérios da Educação e do Planejamento para apresentar a proposta. Além da falta de respeito com o processo negocial, para piorar a situação, a presidenta Dilma Rousseff ameaçou cortar o ponto dos servidores públicos federais em greve.

Contra essa postura intransigente, os professores entendem que a resposta é o fortalecimento da unidade da categoria. Em apoio, o vice-Reitor da UFBA informou que a Reitora, Dora Leal Rosa, vai defender o não corte dos docentes da universidade em reunião com o Andifes.

Atividades – Nesta sexta-feira (13), os professores em paralisação se unem aos docentes do estado em Maragogipe, em uma manifestação. O ônibus com os grevistas, estudantes e servidores técnicos administrativos sai às 7h. Pela tarde, às 14h, tem novo debate sobre a proposta de carreira que está sendo construída pelo Grupo de Trabalho dos docentes da UFBA, na Faculdade de Arquitetura. Logo depois, professores, estudantes e servidores se reúnem para discutir e avaliar o movimento unificado.

A próxima assembléia está prevista para quarta-feira (18), às 15h, em Arquitetura. No mesmo dia, em Brasília, os professores de todo o país fazem manifestação para chamar atenção do governo e cobrar a reabertura da mesa de negociação.

Facebook
Twitter
Email
WhatsApp