Aposentadoria: o desafio de superar o legado de maldades

Como reflexo dos desastrosos governos Temer e Bolsonaro, o Brasil atingiu a lamentável posição de segundo lugar entre os piores países no mundo para aposentados. O ranking global da empresa Natixis Investiment Managers analisou impactos da saúde, finanças, qualidade de vida e bem-estar material na vida de quem já deixou o mercado de trabalho.

Segundo o estudo, em 2022, a alta da inflação é o principal fator que contribui para a redução da qualidade de vida dos aposentados, seguida das altas dos preços dos combustíveis, alimentos e habitação que corroem o poder de compra das famílias.

Os responsáveis por esse rastro de destruição são os governos Temer e Bolsonaro que, após o golpe contra a presidenta Dilma, adotaram uma agenda de desmonte de direitos, desamparando milhões de brasileiros, ampliando a vulnerabilidade social e levando o país ao auge do caos social, político e econômico.

Futuro pode ser ainda mais sombrio

O governo ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), pai da reforma trabalhista, acabou com mais de 100 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Já Jair Bolsonaro, que mandou para o Congresso a proposta de reforma da Previdência, aprovada pela maioria dos parlamentares, acabou com o sonho de aposentadoria digna de milhões de trabalhadores, e tenta ainda aprovar a Reforma Administrativa, para acabar com os serviços públicos.

Só que neste ano foi eleita a pior composição do Congresso Nacional desde a redemocratização. A chamada “centro-direita democrática” foi dizimada nas eleições. O centrão oportunista cresceu, assim como a bancada de extremistas.

Isso significa que, se Jair Bolsonaro for reeleito, haverá um gigantesco rolo-compressor para aprovar medidas contra a população, os serviços públicos e os servidores. Se, nos últimos anos, vivemos os maiores ataques aos direitos trabalhistas e sociais da história do nosso país após a ditadura, um segundo governo Bolsonaro seria marcado pela destruição dos serviços públicos e de todo o funcionalismo.

Fonte: APUB

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