Assembleia aprova proposta de construir greve geral junto às centrais

Data

Em Assembleia Geral realizada dia 28/07,  na Faculdade de Arquitetura da UFBA, docentes da instituição aprovaram, por 36 votos a 15, a proposta construção de uma Greve Geral dos trabalhadores e trabalhadoras, de acordo com orientação das Centrais sindicais. Como reivindicação central da Greve foi definido o “Fora Temer e nenhum direito a menos”. Embora não haja ainda um calendário de greve – que será organizado de forma unificada com as demais categorias – foi deliberado um dia de paralisação nos campi da UFBA em Salvador, marcado para 16 de agosto. A data coincide com o dia nacional de mobilização e lutas, já chamado pelas Centrais, em defesa dos direitos. Foi aprovada também a participação no ato do dia 31 de julho e demais atividades promovidas pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o fortalecimento dos subcomitês pela democracia nas unidades da UFBA e criação de novos.

A Assembleia, convocada inicialmente para debater os temas do XII Encontro Nacional do Proifes, teve a questão da conjuntura e a proposta de construção da Greve Geral acrescidas à sua pauta após resolução da Executiva Nacional da CUT do dia 05 de julho que indicava às bases a realização de Assembleias para deliberar sobre a possibilidade de uma greve geral dos trabalhadores.

Encaminhamentos:

Pela construção da greve geral, segundo calendário a ser construído junto às Centrais Sindicais; Fora Temer/Nenhum direito a menos

Dia de paralisação na UFBA 16/08 (Fora Temer/Nenhum direito a menos)

Participar do ato conjunto chamado pelas Universidades estaduais baianas em 11/08

Incentivar a instalação de subcomitês UFBA contra o golpe e em defesa da democracia nas unidades;

Voltar a atenção e interesse genuíno para as escolas públicas da educação básica: fazer levantamento das escolas públicas ocupadas, elaborar o georeferenciamento e as zonas da cidade de onde os estudantes vêm; construir estratégias de ocupação das escolas, considerando os direitos que estudantes também tem e que dependem, de muitas maneiras, da universidade. EX. O ENEM ocorre em outubro e a UFBA poderia colaborar com os professores da educação básica com grandes aulas públicas, oficinas, revitalização de bibliotecas, levantamento das necessidades do cotidiano das escolas.

Intensificar passagens nas unidades (discutir a construção da greve geral) período de 02 a 10 de agosto;

Convocar reunião dos setores da UFBA (DCE, APG, ASSUFBA, Terceirizados e Apub) para 10/8;

Participar das atividades da agenda de lutas das Frentes (Brasil Popular e Povo sem medo). Incluso o ato do dia 31/08

Convidar Petroleiros para reunião sobre a situação do pré-sal;

Encher os campi com faixas, cartazes, outdoors (criar clima de luta);

Criar nesta AG Comitê de mobilização, junto com o comitê UFBA contra o Golpe e em defesa da democracia, para passar nas unidades incentivando a construção de sub-comitês locais;

Colocar carro de som duas vezes por semana para passar nos campi;

Criar grupo para discutir a crise o golpe em cursinhos, escolas e universidades;

Realizar AG, na próxima semana, com pauta sobre os ataques a educação/Universidade para aprofundar a reflexão sobre o desmonte da educação pública/a destruição da Universidade pública;

Eleger representante para a reunião do setor das Federais do ANDES, que acontecerá nos dias 06 e 07/08 (Foi eleita a professora Lana Bleicher)

Colocar como bandeira primeira o fim do plano real (ou o que dá no mesmo) do modelo neoliberal e ligar as outras bandeiras organicamente com ela.

Exigir a retirada, por parte do Ministério Público, de sua ação contra a PEC que colocou o registro físico do voto na Urna eletrônica (mais informações ver www.votoseguro.org )