Na tarde desta terça (12/3), o auditório da Escola Politécnica da UFBA foi palco de uma assembleia representativa da categoria: Após intenso debate, deliberou-se por estado permanente de mobilização. Decidiu-se também por realizar duas paralisações: 22/3 (sexta-feira), junto com os técnicos-administrativos, e 3/4 (quarta-feira), como parte da agenda de mobilizações convocada pelo Fonasefe.
Também ficou acordada a solidariedade e o apoio à greve dos técnico-administrativos e às manifestações de estudantes, com realização de atividades conjuntas de mobilização com técnicos, estudantes e terceirizados em defesa da Universidade e pela recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino.
A Assembleia decidiu ainda rejeitar a proposta de 0% de reajuste feita pelo Governo e aceitar o aumento proposto dos beneficios; e com a composição de um comitê de mobilização. O vídeo completo da Assembleia está no Instagram @ApubSindicato e, ainda nesta quarta, a Apub fará um comunicado à Reitoria sobre os encaminhamentos da categoria.
A Assembleia começou com a participação de Max Leno de Almeida, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que fez uma apresentação do atual cenário macroeconômico; seguido da professora Raquel Nery, que apresentou a proposta do Proifes apresentada nas mesas de negociação com o governo (mesa geral dos servidores e mesa específica da carreira docente).
Na avaliação da presidenta da Apub, Marta Lícia Teles, “A Assembleia da Apub Sindicato mostrou a força da categoria diante do trabalho que vem sendo realizado: de escutas nas unidades, de debates, de rodas de conversa. Indica que rejeitamos o reajuste de 0%, que vamos intensificar as mobilizações junto com a comunidade universitária, em diálogo com a sociedade, a respeito da defesa da democracia, da universidade, da recomposição dos recursos e, principalmente, na luta pela melhoria das nossas condições de trabalho e em busca do nosso reajuste salarial digno. Estamos mobilizados. Teremos paralisações previstas e a ideia é paralisar para mobilizar, com atos construídos, atividades diversas e muita informação para a categoria”, resume.
