Em discussão entre as entidades representativas dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior, a Lei Orgânica das Universidades será o parâmetro para a adoção de critérios e deverá permitir uma maior autonomia das IFES.
O Proifes, a Fasubra e a Andifes apresentaram algumas propostas. De maneira geral, as ideias do Proifes e da Andifes são bastante divergentes. A Andifes, por exemplo, exclui os institutos federais do projeto, aplicando-a apenas às universidades, e não se refere à pesquisa e extensão, enquanto o Proifes defende veementemente a inclusão de todos as IFE e a melhoria das condições de trabalho para os pesquisadores e extensionistas.
Para discutir mais sobre o tema e promover o compartilhamento das demandas, a diretoria da Apub promove um debate com representantes de docentes, reitores e servidores de todo o país. São convidadas para o evento, que acontece em 17 de janeiro às 15h no PAF I/UFBA, Proifes, Fasubra, Andifes, Conif e Andes.
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GT de Democratização
Em setembro, o Proifes, que passou a integrar também o GT de Democratização, participou de evento na Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC), no qual apresentou suas propostas. O GT, antes formado apenas pela Fasubra e Sinasefe, integra todas as entidades que etuam na educação profissional e superior, com o objetivo de discutir um projeto de universidade que garanta a autonomia de cada IFE. A meta é que a minuta construída pelas entidades seja transformada no Projeto de Lei a ser apresentado ao Executivo, que deve encaminhá-lo ao Congresso Nacional.