Em 2015, nós mulheres já éramos maioria na UFBA em todas as áreas: 51% de estudantes ingressantes; 60% estudantes concluintes, mais de 50% de técnicas e 50% das docentes. Também somos 51% Diretoras de Unidades de Ensino; 54% das pesquisadoras cadastradas no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.
O debate feminista é parte da realidade da UFBA desde a década de 1980 com a criação do NEIM – Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher na FFCH e seu compromisso com a formação de estudantes desde a graduação até a Pós-Graduação. Também na área de saúde foram criados o GEM – Grupo de Estudos sobre Saúde da Mulher na Escola de Enfermagem e o MUSA – Programa Integrado de Pesquisa e Cooperação Técnica em Gênero e Saúde no ISC.
Mais recentemente, diferentes grupos de estudantes feministas mudam a cara das unidades de ensino e sua forma alegre, irreverente e séria de fazer política, promove o debate para a consciência crítica das novas gerações.
Mas nem tudo é um mar de rosas. Por aqui também se convivem com as mazelas que são denunciadas na sociedade; o machismo, a reprodução de uma cultura do estupro, o racismo, a violência de gênero. Porém, estamos atentas para denunciar e combater de forma veemente estas manifestações.
Nos reunimos no Projeto Março Lilás para apresentar de forma organizada como a UFBA atua internamente e como se articula com os movimentos sociais organizados.
Confira aqui a programação do mês dedicado à luta das mulheres