Docentes reafirmam estado de mobilização permanente em Assembleia

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A decisão foi tomada durante Assembleia Geral realizada na tarde desta terça-feira (28.).

Em Assembleia Geral, realizada na tarde desta terça-feira (28), no Auditório A, do Pavilhão de Aulas Reitor Felipe Serpa (PAF 1), docentes reafirmaram a manutenção do estado de mobilização permanente, em sintonia com a deliberação da Assembleia realizada no dia 22 de fevereiro deste ano, momento em que o tema foi amplamente debatido. O indicativo de greve também foi acrescentado, caso a conjuntura seja alterada e aponte a necessidade.

O presidente Emanuel Lins e a Diretora Financeira da APUB, Fernanda Almeida, foram os responsáveis pela condução dos trabalhos, iniciado após apresentação dos informes; a exemplo do investimento na Apub Saúde através da doação, que condiciona a operadora a ampliar os benefícios para os seus filiados, e da convocação para a participação da categoria no ato cívico do 2 de Julho. “Estamos prontos para, em espírito de unidade, discutir, debater e deliberar táticas para avançar durante o estado de mobilização permanente. Sabemos que o nosso principal inimigo é o governo Bolsonaro. Mas, sabemos também, que derrotar o governo não é suficiente e a nossa tarefa ultrapassa as eleições. É preciso entrar no segundo semestre com espírito de unidade, sabendo exatamente quais caminhos devemos seguir para avançar nos nossos pleitos e adquirir novas conquistas”, pontuou, Emanuel Lins, Presidente APUB.

Após os informes, o presidente fez um retrospecto das pautas deliberadas no mês de fevereiro e uma análise do cenário político atual. Entre os assuntos abordados estão reajuste e recomposição salarial, planos de carreiras e bloqueio das verbas destinadas às instituições federais de ensino superior.

Unidade e comprometimento para luta

O sentimento de que a greve não é a tática mais apropriada diante do cenário político atual permeou boa parte do discursos; a maioria fez questão de destacar a importância do maior comprometimento da categoria, intensificação das mobilização nos dias que antecedem as atividades, além de posicionamentos contrários à aprovação da greve. “Ao invés de dizer: eu quero greve, precisamos participar mais, interagir mais, construir canais de interação e mobilização. Além de criar mecanismos e caminhos para eleger a bancada da educação”, defendeu Fernanda Almeida.

Para o professor Jailson Alves, a greve só é um bom caminho quando as estratégias estão bem definidas. “Não existe vitória nas nossas lutas sem unidade e mobilização. Temos que construir o indicativo de greve primeiro entre nós!  Depois, vamos conversar com a sociedade. Eu defendo greve, sim! Mas, com condições bem claras e estabelecidas“, avaliou o professor do Instituto de Química/UFBA.

Encaminhamentos
1. Manutenção do estado de mobilização permanente;

2. Entrega de carta programa da APUB para candidaturas majoritárias e proporcionais;

3. Construção de um ato unificado no dia 15 de agosto;

4. Construção do selo “Amigos e Amigas da Educação”.