Em entrevista ao Programa do Trabalhador, veiculado nas manhãs de sábado na Rádio Metrópole, a presidenta da APUB, Raquel Nery; a vice-presidenta da APUB, Barbara Coêlho, e o diretor de Comunicação e Cultura, Marco Cerami falaram ao radialista Raniere Alves sobre os temas prioritários para a APUB.
A não realização da Assembleia da Carta Sindical foi abordada pela presidenta Raquel Nery: “Nós fomos para a Assembleia cientes de que haveria tensões”, revelou a professora, ao se referir às tentativas de tumulto que levaram ao encerramento prematuro dos trabalhos: “Nós sequer conseguimos iniciar a composição da mesa e a apresentação da pauta”.
A recomposição orçamentária das IFES foi um dos temas indagados pelo apresentador e abordado pelo professor Marco Cerami. Ele lembrou que, entre fevereiro e março (antes portanto da aprovação da Lei Orçamentária), representantes da APUB participaram de esforços por esta recomposição por meio de visitas a parlamentares e um ato em conjunto com o DCE/UFBA e UNE Nacional, em Brasília. “Precisamos explorar novas formas de pressionar o Congresso. Vamos seguir na luta, vamos nos informar, informar nossos colegas e puxar essa discussão”, convocou o professor Marco.
A vice-presidenta da APUB respondeu sobre o recente caso de misoginia sofrido recentemente pela ministra Marina Silva na comissão de infraestrutura do Senado: “Quando uma mulher, no desempenho de sua ação política, é desqualificada, seja no seu posto de trabalho, seja numa comissão da esplanada, seja conduzindo uma Assembleia pública, não podemos aceitar essa situação como um ato de normalidade.”, avaliou.
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