Nesta quarta-feira (13), atendendo convite da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, o presidente do Proifes Federação, Eduardo Rolim de Oliveira, fez uma exposição da atual conjuntura de mobilização dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior.
Em breve histórico, Eduardo Rolim informou sobre as negociações entre as entidades que representa os professores de IFES e o Governo. Em 2007 e 2008, o Proifes conseguiu fechar um acordo amplamente favorável para os docentes, mas desde então as negociações não tiveram avanços significativos e nem mesmo os devidos reajustes salariais à categoria.
O professor lembrou que a atual situação de impasse na negociação é fruto da quebra de acordo unilateralmente por parte do governo em interromper a efetiva continuidade do processo de reestruturação da carreira. Afirmou também que a intenção apontada pelo governo na última reunião de usar como referência remuneratória a Carreira dos pesquisadores da Ciência e Tecnologia será uma avanço, se ocorrer como propõe o PROIFES-Federação, de que a equiparação seja para piso e teto.
O presidente do Proifes fez um apelo aos deputados para retirarem da Medida Provisória 568/2012 a Seção XXIV, que faz profundas modificações nos valores dos adicionais de Insalubridade e Periculosidade, inseridas pelo governo sem discussão alguma com a categoria, e que trás enormes prejuízos àqueles docentes que se dedicam às pesquisas no interior das mais diversas Instituições Federais de todo país. O presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Nilton Lima (PT-SP) demonstrou seu apoio a uma saída negociada para as reivindicações dos docentes e disse que os deputados prestarão muita atenção às questões dos adicionais de periculosidade e insalubridade durante a tramitação da MP 568. Ao final da seção, a Dep. Fátima Bezerra do PT-RN manifestou seu integral apoio à causa dos docentes e sua disposição para ajudar na mediação das negociações com o governo.
Informações do Proifes Federação – por Mécia Menescal