PROIFES-Federação e sindicatos promovem Ato Nacional em Defesa das Universidades e Institutos Federais

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Organizado pela Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (PROIFES-Federação), no dia 31 de março será realizado o Ato Nacional em Defesa das Universidades Pública e dos Institutos Federais. O evento tem o objetivo de defender as instituições federais de ensino superior (IFES) públicas dos ataques que lhes são impostos pelo governo federal.

Ao longo do dia serão promovidas atividades, em diferentes locais e horários, pelos sindicatos federados ao PROIFES para reforçar à população a importância da produção científica, que se mostrou ainda mais necessária no contexto da pandemia de Covid-19. A partir das 18h00, as redes sociais da federação e dos sindicatos federados transmitirão uma live com presidentes e/ou representantes das seguintes entidades:

Renato Janine Ribeiro, presidente da SBPC,  Fátima Silva, secretária geral da CNTE, Heleno Manoel Gomes Araújo Filho, coordenador geral da FNPE, Fabio Guedes, secretário executivo do ICTP.Br,  Cláudio Alex Jorge da Rocha, presidente do CONIF,  Flávia Calé da Silva, presidenta da ANPG,  Sérgio Ronaldo da Silva, secretário geral da Fonasefe/Condsef, Sérgio Nobre, presidente da CUT, Luiz Davidovich, presidente da ABC,  Adilson Gonçalves de Araújo, presidente da CTB, Marcus Vinicius David, presidente da ANDIFES, Rozana Barroso, presidenta da UBES e Ângela Lobo Costa, presidenta da ATENS.

O ato vai reforçar que investimento em ciência e tecnologia é estratégico para o crescimento e desenvolvimento do país, que necessita urgentemente recompor os orçamentos das entidades financiadoras da pesquisa no Brasil (CNPq, Finep, Capes, FNDCT), nos melhores patamares alcançados antes de 2016.

Como é sabido, os cortes nos orçamentos impactam não só na qualidade do ensino, pesquisa e extensão oferecidos pelas IFES, mas também nos reajustes dos salários dos professores e técnicos, que estão há mais de cinco anos sem reposição salarial, totalizando perdas de cerca de 32,9%, no caso dos docentes, o que não impediu as instituições de ensino superior de continuarem atuando durante a pandemia, ainda que para isso docentes tenham tido suas cargas horárias de trabalho aumentadas, com a implementação do ensino remoto e híbrido.

O evento defenderá também a autonomia universitária, prevista no artigo 207 da Constituição Federal de 1988, reivindicando, por exemplo, o fim imediato da exigência de lista tríplice na eleição de reitores, cujos processos devem se encerrar no seio das próprias Universidades.