A semana que começa ainda está sob o impacto da declaração abjeta do irresponsável ministro da Economia que, escravo do rentismo do sistema financeiro e transbordando ignorância, resolveu recorrer aos métodos do seu chefe, o presidente da República, para atribuir apelido pejorativo aos servidores públicos.
Em eventos para os seus admiradores, na Fundação Getúlio Vargas, o tal posto Ipiranga resolveu que não basta destruir o serviço público, serviço destinado ao público, que paga impostos e, portanto, banca a farra de tão desqualificado grupo que ora destrói o país, pela fala do ministro resta claro ser necessário destruir, sobretudo, os servidores públicos.
A fala do ministro dos banqueiros se soma a outras manifestações igualmente irresponsáveis de representantes do governo contra os servidores públicos e, por isso mesmo é repudiada veementemente pelo PROIFES-Federação. Embora no último ano o estado brasileiro tenha revelado sinais evidentes de doença, os verdadeiros parasitas que o infectam foram introduzidos pelo atual governo.
É notório o esforço da gestão federal para matar a já frágil democracia brasileira. Os sintomas de debilidade da paciente se agravam diariamente. Do discurso nazista proferido pelo ex-secretário nacional da cultura, Roberto Alvim, com a chancela do governo, ao ataque feito pelo posto Ipiranga aos servidores públicos não temos um intervalo de 30 dias, porém é lapso temporal suficiente para a tentativa de destruição do Enem por parte do desqualificado ministro da Educação; ataques diários feitos pelo presidente da República à imprensa livre e a liberação de mineração em terras indígenas, dentre outros absurdos.
Barrar o projeto de destruição em curso é um desafio imposto a todas e a todos que entendem ser a democracia o maior ativo do país, condição para a conquista e preservação de direitos a uma vida digna. O PROIFES-Federação conclama todas as servidoras e todos os servidores públicos, em todos os níveis, sobretudo as professoras e os professores das instituições federais de ensino superior, a se somarem à greve geral em defesa da democracia e da educação pública, que acontecerá no dia 18 de março. Às ruas!
Fonte: PROIFES-Federação