A professora Raquel Nery se posicionou diante da violência que encerrou prematuramente a Assembleia da Carta Sindical, que seria realizada ontem (quinta, 22 de maio): “A atmosfera no recinto foi, desde o princípio, de muita gritaria, muita agressão e muito desentendimento. Isso foi escalando e afetou inclusive o controle do acesso dos docentes ao espaço”, avaliou a presidenta da APUB.
A Assembleia era um passo indispensável para a obtenção do Registro Sindical, emitido pelo MTE e que formaliza juridicamente a atuação de Sindicatos. A obtenção da Carta era compromisso de campanha de ambas as chapas que concorreram à diretoria da APUB e por isso o embate que levou à não-realização da Assembleia chama a atenção.
“Houve um grande esforço de diálogo e negociação com as entidades coirmãs e a formalização de uma proposta explícita e juridicamente segura em que poderíamos realizar a aprovação de um sindicato estadual em que se excetuassem os territórios das entidades coirmãs”, revela Raquel. Diante das ameaças e agressões, só coube à presidência da mesa suspender a Assembleia.
A presidenta indica ANDES e Sinasefe como responsáveis pelas ações que levaram ao fim prematuro da Assembleia, bem como o Coletivo Democracia e Luta, “que demonstra de maneira insofismável que nunca pretendeu resolver a situação jurídica da APUB, conforme prometido no processo eleitoral”, afirma Raquel. A diretoria da APUB segue firme no propósito de afirmar a APUB como um Sindicato autônomo.