🦠 A meningite bacteriana é uma doença grave, sobretudo em crianças: metade delas apresenta problemas neurológicos de longo prazo.
Segundo estudos apresentados pela renomada revista científica The Lancet, a síndrome pós-Covid tem taxa de sequelas semelhante a desse tipo de meningite.
🤒 Exames de imagem do tórax mostraram que 50% das pessoas que contraíram Covid-19 apresentaram anormalidades após 6 meses do contágio.
Até agora já foram identificados mais de 1,4 milhão de brasileiros com essa síndrome, cujos sintomas vão da dificuldade de raciocínio ao infarto, dentre outros distúrbios.
😱 Já a Covid longa (quando os sintomas persistem até 5 semanas após o contágio) atinge 3,5 milhões de brasileiros.
Além disso, no primeiro semestre pós-Covid, os sobreviventes não hospitalizados têm 20% mais exigências ambulatoriais e 60% mais risco de morte do que pessoas não infectadas, segundo estudo dos Estados Unidos.
Os sobreviventes também têm maior risco de desenvolver problemas de saúde mental, e passaram a apresentar distúrbios médicos que nunca haviam experimentado antes da Covid.
Ou seja, a doença é tão violenta que muitos sobreviventes também serão afetados.
Portanto, aumentar a contaminação significa condenar ainda mais brasileiros a um sofrimento futuro (que não se sabe por quanto tempo – e se terão cura).
Se o Projeto de Lei (PL) 5595/2020 passar no Senado, estaremos fadados a elevar essas estatísticas, porque ele vai forçar o retorno às aulas presenciais durante a pandemia. Barrar esse projeto é defender a vida. Afinal, ela sim é essencial.