🤥 Para aprovar a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), o Governo Federal engana a população dizendo que acabará com “privilégios”.
🤯 Mas, ele não mexerá com as carreiras que estão no topo do funcionalismo (com seus altos salários), e sim com os servidores que atendem diretamente a população.
✂ Dentre as crueldades está a redução do período de férias professores, de (até) 45 dias para (até) 30 dias.
🤐 O governo não conta, mas esses 45 dias se justificam pela “dinâmica” de trabalho, que não envolve apenas aulas. Enquanto os estudantes estão em férias, professores seguem planejando aulas, avaliando conteúdos, orientando alunos e realizando muitas outras tarefas.
E nas universidades públicas o trabalho é ampliado, já que professores estão envolvidos em projetos também de pesquisa e de extensão, além de inúmeras atividades acadêmicas e administrativas.
😓 Ou seja, diferentemente do que diz o governo, os 45 dias de férias não são um “privilégio”, mas uma período para reduzir o impacto da sobrecarga de uma carreira extenuante, responsável pela maior parte dos casos de esgotamento profissional, stress e adoecimento.
Enquanto isso, algumas carreiras das quais o governo tem medo tiram 54 dias (deputados e senadores) a 60 dias de férias (magistrados).
😡 Como se vê, a medida é uma proposital desvalorização dos professores, já que 96% dos profissionais do âmbito federal atuam no magistério, e são perseguidos pelo governo porque estimulam o pensamento crítico e a busca por uma sociedade mais humana.
👉 Além de afetar diretamente a qualidade da Educação, a PEC 32/2020 contribuirá para o aumento do desgaste da profissão.
Barrar a PEC 32/2020 é fundamental para qualquer projeto de país baseado em educação de qualidade.
