Os riscos de aparelhamento da pauta foram amplamente debatidos
Enfrentamento à LGBTfobia, ao capacitismo, racismo, misoginia e outras formas de discriminação foram os temas debatidos na mesa do eixo 3, “Direitos Humanos: a luta pela inclusão, equidade e contra todas as formas de preconceito e discriminação, que aconteceu na manhã de sábado (2). A diretora de direitos humanos do PROIFES, Rosângela Gonçalves, conduziu a mesa, ao lado do vice-presidente do Sindiedutec e membro do Conselho Deliberativo da Federação, Guilherme Sachs, a professora aposentada da UFRN e diretora da ADURN, Vilma Victor Cruz e o professor da UFRGS, Sondre Schneck, representante da ADUFRGS-Sindical.




No debate que se seguiu, o professor Joviniano Neto foi um dos primeiros a fazer uso da palavra, apresentando suas propostas ao texto preparado pelo GT. A professora Luciana Xavier fez uma fala sobre o necessário enfrentamento ao capacitismo e ao acolhimento das neurodivergências que devem acontecer dentro da universidade.
Os riscos do aparelhamento e instrumentalização do debate sobre direitos humanos foi uma das preocupações apresentadas pelos professores presentes. Outros temas que surgiram foram o enfrentamento ao neoliberalismo, enfrentamento à violência política contra mulheres e defesa da lei de cotas para negros, indígenas e quilombolas no serviço público.
O momento também abriu espaço a homenagens, como a feita ao professor Luiz Carlos Cancellier, ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, que em 2017 colocou fim à própria vida logo depois de ser preso e afastado da universidade. Seis anos depois, o Tribunal de Contas da União concluiu que não houve práticas de irregularidades pelo então reitor da UFSC. A moção foi proposta por Bebeto Marques (APUFSC)
A atividade foi encerrada com o lançamento do livro digital que reúne os textos do GT de Direitos Humanos.